29/02/2012

20 Canções em Barcelona

No próximo dia 3 de Março, 20 Canções para Zeca Afonso subirá ao palco do L'Auditori, em Barcelona.

Estreando um novo formato em sexteto e com as participações inéditas de Sofia Vitória (voz) e Sebastien Scheriff (percussão), o projecto confirma assim a sua vitalidade e constante evolução, cinco anos após a sua estreia.

A nova versão camerística surge como uma opção ainda mais intimista ao ensemble completo (que inclui cordas e saxofone) e acentua a raiz popular pela adição da guitarra portuguesa. As inovações tímbricas são ainda complementadas por novas canções e arranjos.

Data: Sábado, 3 de Março - 21h
Local: L'Auditori, Barcelona

Com:
João David Almeida - voz
Sofia Vitória - voz
João Paulo Esteves da Silva - piano
Rafael Fraga - guitarras e direcção musical
Augusto Macedo - Baixo
Sebastien Scheriff - Percussões

Produção - Vera Herold (VH Prod)



07/04/2009

Cine Teatro Messias | Mealhada - 24 Abril

Integrado nas comemorações dos 35 anos da Revolução de Abril, 20 Canções para Zeca Afonso sobem a palco no cine Teatro Messias, Mealhada. As reservas para o espectáculo podem ser efectuadas através do telefone 231 209 870 e 231 200 980. Os bilhetes podem ser adquiridos e levantados na bilheteira do Cine-Teatro Municipal Messias, das 20h às 22h, de quinta-feira a segunda-feira, ou das 15h às 18h de domingo.

12/05/2008

Alguns momentos do CCB

Aqui ficam, em primeira mão, alguns momentos do concerto do passado dia 25 de Abril, captados pela objectiva de Gonçalo Trindade.

20 Canções para Zeca Afonso  CCB  25.04.08

(GT - Todos os Direitos Reservados)

20 Canções para Zeca Afonso  CCB  25.04.08

(GT - Todos os Direitos Reservados)

20 Canções para Zeca Afonso  CCB  25.04.08

(GT - Todos os Direitos Reservados)

20 Canções para Zeca Afonso  CCB  25.04.08

(GT - Todos os Direitos Reservados)

20 Canções para Zeca Afonso  CCB  25.04.08

(GT - Todos os Direitos Reservados)



02/05/2008

Rafael Fraga conversa com Mário Dias | Rádio TSF

Mário Dias à conversa com o guitarrista Rafael Fraga. A sonorização é de Luís Borges.

Homenagem a Zeca Afonso no Grande Auditório

Nome indissociável da liberdade que esta sexta-feira completa 34 anos, José Afonso é homenageado no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, num espectáculo designado «20 canções para Zeca Afonso». Do espectáculo e das suas motivações, o arranjador e mentor do projecto - o guitarrista Rafael Braga - falou com Mário Dias.

(aqui para ouvir)

in TSF Online
24/04/08

Artigo | Jornal InSide

"20 Canções para Zeca Afonso"
As palavras do poeta e cantor foram relembradas no CCB.

Por: Marisa Antunes

Algumas das canções mais emblemáticas de José Afonso, foram relembradas no CCB, em Lisboa, no dia 25 de Abril. Os artistas Alexandra Ávila e João David Almeida deram voz à poesia de Zeca Afonso.

Na noite em que se comemorou o 34º aniversário da Revolução dos Cravos, José Afonso, também reconhecido como o poeta e o cantor da Revolução de 25 de Abril de 1974, renasceu através das vozes de Alexandra Ávila e João David Almeida.

Passados 20 anos após a morte de Zeca Afonso, o palco do CCB recebeu o projecto musical de Rafael Fraga, pretendendo-se homenagear o cantor e poeta da Revolução dos Cravos dando uma nova perspectiva e visão sobre a obra deste artista que marcou o Século XX português e que com as suas palavras inspiradoras conseguiu transmitir mensagens inovadoras e revolucionárias à população oprimida, na altura, pela ditadura.

Rafael Fraga teve o primeiro contacto com a música de José Afonso no início da sua aprendizagem musical: "Fascinou-me a melodia de "A morte saiu à rua", a força das palavras e a progressão de acordes".

Foi com uma sala praticamente lotada que o público recebeu este novo projecto que homenageou o cantor fazendo uma (re)leitura dos temas que fazem parte dos originais editados entre 1962 e 1987.

Com um grupo musical aparentemente novo, composto por Jorge Reis, no saxofone, Rafael Fraga, na guitarra, Augusto Macedo, no baixo, Bruno Pedroso, na bateria, João Paulo Esteves, no piano, e com as interpretações de Alexandra Ávila e João David Almeida a darem voz a este conjunto de músicas, foram interpretados alguns dos originais mais conhecidos de todos nós e que nos fazem lembrar outros tempos vividos em Portugal.
No entanto, a apresentação de "20 Canções para Zeca Afonso" teve também como objectivo mostrar ao público alguns dos registos menos divulgados e menos conhecidos do cantor.

Foi num cenário preenchido com as cores da Bandeira Portuguesa, com os artistas que compõem este projecto a entrarem e sairem de cena de acordo com as necessidades musicais de cada interpretação, que foram tocados temas como "O que faz falta", "Os Vampiros", "Os Índios da Meia-Praia", "Maria Faia", "Maio, Maduro Maio" e "Coro dos Tribunais" , entre outros.

O público talvez aguardasse impaciente por dois temas que ficaram conhecidos como os temas da Revolução de 1974, no entanto o alinhamento deste projecto não contemplou "Os Filhos da Madrugada" e "Grândola Vila Morena".


Com o final do encore a dar vida ao registo "Maio, Maduro Maio" o público percebeu que "Grândola Vila Morena" não ía ser revivida no palco do CCB e, de pé , quando os artistas se preparavam para sair de palco, a sala do Grande Auditório do CCB foi surpreendida quando, em coro, o público interpretou o tema "Grândola Vila Morena".

Foi uma noite de 20 canções dedicadas à memória do poeta, cantor e compositor José Afonso com o público a não deixar escapar a oportunidade de se "revolucionar" com o tema "Grândola Vila Morena".

Os artistas, agradeceram, emocionados.

in Jornal InSide
de 28/04/08 (aqui)

Obs.: "Os Vampiros" e "Coro dos Tribunais" não constaram do alinhamento do concerto; já "Grândola, Vila Morena" sim, como citação no coro inicial de "Verdade e Mentira" - confundido no artigo com "Coro dos Tribunais".

28/04/2008

Concerto memorável no CCB

Soava o sinal antecipando a proximidade do concerto; na sala maior do Centro Cultural de Belém, cerca de um milhar de pessoas aguardava com expectativa "20 Canções para Zeca Afonso". A plateia estava lotada, imperava um silêncio respeitoso.

Lentamente, ao mote de "À proa", os onze músicos foram subindo, tomando os seus lugares, entoando e tocando as primeiras notas das muitas que se fariam ouvir nos cerca de 90 minutos de espectáculo que se seguiram. A pouco e pouco foram desfilando "Canção de Embalar", "O Homem voltou", "Tenho barcos, tenho remos"...

As primeiras notas de "Maio, Maduro Maio" arrancaram aplausos entusiasmados, que se multiplicaram após os pizzicati que concluem o arranjo, tudo passava depressa demais, parecia que as músicas eram apenas um instante, efémero, demasiado breve. A cada canção, o concerto ia ganhando corpo: a música escrita, a improvisada, a imperceptível entrada em falso, o solo único, irrepetível; as novas secções, as reharmonizações, os textos re-estruturados, os refrões evitados, as melodias contrapontuadas ou paralelas, cadências perfeitas e modulações; o jogo de luzes, o apontamento subtil do piano, a resposta da bateria, as dinâmicas, a vibração da consonância...

Acabámos com "Venham mais cinco", com um cheiro a bossa nova a que não resisti: o final era de festa, de alegria, o clima idílico de celebração. Depois, o CCB aplaudiu de pé: entrámos de novo, e trouxémos "No Comboio Descendente" - além de José Afonso, também Fernando Pessoa: que melhor maneira de anunciar Portugal, de gritar Abril! Depois, CCB de novo de pé, repetimos "Maio, Maduro Maio", agradecemos, aplaudimos, desfrutámos aqueles momentos derradeiros. E fomos saindo.

Depois, fez-se o silêncio... então, lentamente, com a serenidade bela dos espíritos puros, a plateia do CCB começou a entoar "Grândola, Vila Morena", primeiro a uma, depois a duas, depois a mil vozes. E nós, impávidos, incrédulos, fomos reentrando: o palco, antes sob os nossos pés, estava agora defronte de nós: era um coro de mil pessoas, num momento demasiado mágico para repetir em palavras. Peguei na guitarra, e devolvemos a canção à sua forma sublime, nobremente despida.

Naquele momento, a plateia do CCB era a mais fraterna das cidades. E nós, estávamos lá.

Rafael Fraga

25/04/2008

Zeca Afonso como nunca o ouviram | Jornal "Público"

Pode A morte saiu à rua ser, afinal, pop swing? Nas mãos de Rafael Fraga, sim, como se vai ouvir esta noite no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Ao todo, são 20 canções de Zeca Afonso interpretadas por 11 músicos (vozes, piano, saxofones, guitarras, baixo, bateria, percussão e um quarteto de cordas), a partir de arranjos de Rafael Fraga, que partilha a direcção musical com o pianista João Paulo Esteves da Silva.

Músico e finalista de Composição, Rafael ainda não era nascido a 25 de Abril, o dia que este concerto comemora. Tem 30 anos, o que significa que tinha cinco quando Zeca Afonso actuou, doente, em 1983, no Coliseu de Lisboa. Mas essa noite, como toda a música de Zeca, é uma herança de família. "O meu pai assistiu disfarçado de segurança para poder ficar em volta do palco, e foi uma das pessoas que no fim o ajudaram a descer. Sempre conheci a música de Zeca Afonso em casa."

Filho de um faialense e de uma micaelense, Rafael cresceu em Lisboa e Ponta Delgada. Há outros músicos açorianos no projecto e o técnico que vai gravar o concerto de hoje também veio dos Açores. "Se o registo ficar apropriado, ponderamos editar."A ideia de 20 Canções para Zeca Afonso foi lançada em Janeiro de 2007. Em Abril e Maio o grupo actuou em Tondela e Castelo Branco.

Este terceiro concerto é, pois, a estreia lisboeta, com duas novas canções, O que faz falta e Canção da paciência. "A ideia do espectáculo é ser dinâmico ao longo do tempo. Quem o vir mais do que uma vez não ouve sempre as mesmas canções. O Zeca tem um reportório tão extenso que podemos ir rodando."

Isto também permite a Rafael contrariar um espartilho: "A música continua confinada a rótulos. Um dos problemas da música erudita é um grande desfasamento entre as salas especializadas e aquilo que o público ouve. Por isso é muito interessante encontrar uma linguagem que englobe elementos de jazz, erudita, popular, africana, que o Zeca, de uma forma intuitiva conseguiu incutir na sua música. A obra dele é muito assertiva, objectiva, define claramente objectos que podem ser transformados noutras coisas."

Tão transformados que um colaborador de Zeca - João Luís Oliva, produtor no álbum Galinhas do Mato - exclamou, depois de ouvir 20 Canções: "Não lembrava a ninguém, isto de transformar A morte saiu à rua num pop-swing...!" - ao mesmo tempo que "grangeou elogios rasgados ao arranjo "beriano" de Adeus ó Serra da Lapa", escreve Rafael Fraga no blogue do projecto. No mínimo será Zeca Afonso como nunca o ouviram. A.L.C.

in Jornal "Público"
25 de Abril de 2008

21/04/2008

Em directo na Rádio Capital

Rafael Fraga e João Paulo Esteves da Silva estarão em directo na Rádio Capital para falar um pouco sobre si e "20 Canções para Zeca Afonso", nomeadamente sobre o próximo concerto de 25 de Abril. Será nos dias 22 e 23 de Abril, pelas 08h50, no "Manhãs da Capital", com Maria José Martins.

Rádio Capital
Lisboa - 100.8
Porto - 102.7
22 e 23 de Abril
08h50